Nasci dura, her�ica, solit�ria e em p�.
E encontrei meu contraponto na paisagem
sem pitoresco e sem beleza.
A fei�ra � o meu estandarte de guerra.
Eu amo o feio com um amor de igual para igual.
E desafio a morte.
Eu - eu sou a minha pr�pria morte.
E ningu�m vai mais longe.
O que h� de b�rbaro em mim procura o
b�rbaro e cruel fora de mim.
Vejo em claros e escuros os rostos das
pessoas que vacilam �s chamas da fogueira.
Sou uma �rvore que arde com duro prazer.
S� uma do�ura me possui: a coniv�ncia com o mundo.
Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego.
� o m�nimo que posso fazer de minha vida:
aceitar comiseravelmente o sacrif�cio da noite.