"Voc� n�o sabe"
Voc� n�o sabe da saudade que sinto.
Do desassossego, das noites insones.
Da febre e del�rio por desejar - te tanto
De dormir e acordar chamando teu nome
Voc� n�o sabe que nesse sil�ncio adorme�o
E viajo em falsos sonhos fugindo de mim
Tentando resgatar talvez nosso come�o.
Na tentativa de adiar o inevit�vel fim.
Voc� n�o sabe da necessidade selvagem e louca
De sentir pra sempre o gosto da tua boca.
De abra�ar-te nas noites frias de inverno
Voc� n�o sabe do fasc�nio que ainda existe.
E do desejo ardente, insano que persiste.
De adormecer nesse abra�o quente e terno."
_Gl�ria Salles_
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