"� T�O SIMPLES ESPERAR POR TI
Espero-te num poema
que n�o fale de p�ssaros
nem de borboletas,
onde a noite n�o tem estrelas
nem as ondas do mar beijam a areia.
que n�o fale de p�ssaros
nem de borboletas,
onde a noite n�o tem estrelas
nem as ondas do mar beijam a areia.
Espero-te sem arco-�ris
ou f�nix renascida,
sem o vento a fustigar a copa das �rvores,
as sombras caladas nas paredes,
sorrisos distorcidos pelos espelhos
ou janelas viradas para a linha do horizonte.
ou f�nix renascida,
sem o vento a fustigar a copa das �rvores,
as sombras caladas nas paredes,
sorrisos distorcidos pelos espelhos
ou janelas viradas para a linha do horizonte.
Espero-te sem palavras
que falem da lua,
do p�r-do-sol,
das cordas de uma harpa
ou do madrep�rola
dos bot�es dum acorde�o.
que falem da lua,
do p�r-do-sol,
das cordas de uma harpa
ou do madrep�rola
dos bot�es dum acorde�o.
Espero assim,
como da primeira vez que te vi
e em que um �nico beijo nos prendeu.
como da primeira vez que te vi
e em que um �nico beijo nos prendeu.
Espero-te tal como �s
sem artif�cios,
sem poses ensaiadas,
sem cobrar o meu sil�ncio
ou mendigar o meu corpo.
sem artif�cios,
sem poses ensaiadas,
sem cobrar o meu sil�ncio
ou mendigar o meu corpo.
Espero-te� como �s,
na simplicidade�
na tua simplicidade.
na simplicidade�
na tua simplicidade.
_FRANCISCO VALVERDE ARS�NIO_
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