V�CIO
Tudo bem, admito...
Quero-te perto,
Mas n�o t�o perto assim...
Quero-te perto,
Mas longe o suficiente,
Pra n�o perder a cabe�a
E o pouco ju�zo
Que ainda me resta...
Admito,
Sem ti meu mundo � sem gra�a,
Sem sonho, sem riso, sem inspira��o,
Sem nenhum tes�o...
Juro que um dia ainda descubro,
Que poder � esse que tens sobre mim?
Que loucura, que urg�ncia � essa,
Que toma conta de meu corpo
Toda vez que te aproximas?
Por que tanta intensidade,
Quando estou em teus bra�os?
Sabes, cheguei � conclus�o
Que tu �s minha bebida forte,
Mas delicadamente adocicada...
Tu �s aquela bebida
Que refresca o corpo,
Liberta a mente,
Mas que perigosamente embriaga...
Ah, meu poeta,
Voc� � feito v�cio...
Dizem que os v�cios aprisionam
E que � preciso um s�rio tratamento,
Para deles se libertar...
Mas, sinceramente?
Acho que meu corpo
Sofrer� mais com a abstin�ncia,
Do que se continuar a se embriagar
Deliciosamente de ti...
_Aliesh Santos_