Quando eu estiver longe
ainda assim estarei perto.
Serei como a brisa do vento
serei o sil�ncio disperso.
Na serenidade da saudade,
sob os sentidos e os murm�rios secos,
serei o calafrio que se derrama no corpo,
um beijo roubado no escuro da noite.
O abra�o levado pelo vento
sedento de vontade...
Escrevo ao tempo, solit�ria
faminta pela intensidade.
Minha alma e meu cora��o
aquecem as palavras
e desafiam a realidade.
_Fabiana Gomes_