INQUIETUDE
O tempo se cala.
Sil�ncio.
O frio evidente corta
os olhos sofridos e fere.
Nem mesmo o abrir do
sol faz esbo�ar
o sorriso no rosto.
A dor, o sofrimento e a ang�stia
revelam-se fortes
ao que tem se exposto...
A no��o e o bom senso
se perdem e se esquecem.
Desvairado o pensamento voa
por caminhos e estradas
long�nquos � procura do que
completa a alma e a vida.
Nada encontra... nada!
Outra vez o sil�ncio.
Outra vez o vazio.
Nem mesmo o barulho do vento
no telhado faz mudar
a quietude no semblante...
Choro. De dor.
De saudade.
Voc� distante, t�o distante!
_MARCO MOTTA_