ENFIM...
Quisera poder abra�ar a lua!
Quisera ser o sol que com seus raios
penetram e aquecem seu corpo!
Quisera em tua beleza nua
debru�ar-me t� que a t�nue nuvem
se dissipasse em mim, quase morto!
As conchas vivas se abrem e te ca�am!
Ao longe uma voz l�nguida e fina que clama
(numa s�plica desesperada)
buscando saciar-se em mim:
� a luz dos teus desejos que suplica
os raios do meu sol, que s� o que quer � aquecer
seu corpo e nele deliciar-se de prazer,
na sofreguid�o de um momento que
dantes esquecido, agora � renascido.
A t�nue nuvem j� se foi!
O v�u j� se rompeu!
Agora somos... apenas n�s,
rompendo o sil�ncio angustiante
do improv�vel e mergulhando na
fantasia do Olimpo, onde nada mais
tem interesse algum.
Apenas voc�... somente eu!
A hora de fechar os olhos chegou!
A hora de sonhar chegou!
A hora de viver chegou!
_Marco Motta_