UM POEMA QUALQUER
Tenho buscado inspira��o para escrever um poema.
N�o um poema qualquer,
jogando palavras a esmo, sem sentido...
Mas um poema que tentasse descrever quem voc� �,
sua forma de menina, de moleca,
de atrevida e brincalhona,
que insiste em querer do meu mundo ser a dona,
em viver comigo a todo o instante,
dentro do meu pensamento, do meu cora��o,
mas voc� est� t�o distante...!
Ent�o, meu poema come�a a ficar mais triste!
A inspira��o, no entanto, insiste
em me obrigar a lembrar-me de voc�.
E penso ent�o nas tantas palavras de amor que trocamos,
em que esse amor eterno nos juramos,
dizendo-nos que ele � a fonte do nosso viver!
Lembrei-me, ent�o, do seu olhar.
E todo poeta por ser meio louco e insensato,
talvez busque no olhar o tema mais exato
quando quer escrever sobre a pessoa que ama!
No cora��o de quem escreve um poema,
as letras surgem como querendo acender uma chama
escondida no fundo da alma.
E dedico esse poema a quem quer ser de mim a dona,
aquela menina moleca, atrevida e brincalhona,
mas que sabe conduzir-me ao meu mundo de amor.
Dedico a voc�, t�o linda e t�o mulher,
que bem sabe que onde eu estiver, estar� comigo,
fazendo parte constante do meu dia,
�s vezes minha ang�stia e �s vezes minha alegria!
Por mais que me esforce,
n�o consigo descrever quem voc� �.
Doce, meiga, uma linda criatura, a mais doce ternura
que se transforma numa encantadora mulher!
Mas, reconhe�o, que n�o consegui.
E apenas escrevi um poema qualquer!
_Marco Motta_