Quanta alegria e sorriso de esperan�a naqueles olhos tristes!
Era como se a Natureza, se compadecendo de caminhantes sedentos e famintos, tivesse posto em seu caminho um ser vegetal, para lhes fornecer o alimento e a �gua com os quais se saciariam de sua fome e sede.
Vale a compara��o, pois em meio a mis�ria em que viviam, dias e dias sem comer �de panela,� dependendo-se de um p�o ou outro que conseguiam da caridade de vizinhos, t�o pobres quanto eles, teriam � noite um jantar. Um senhor jantar com arroz, carne, feij�o e, finalmente, aquele vinho que o chefe da fam�lia sempre falava,
em seus momentos de saudade de tempos fartos passados.
Dizia o pobre trabalhador, chefe daquela humilde fam�lia: �Ainda hei de lhes dar um jantar como voc�s merecem.� Sim, por que ele era grato �queles seres, seus dependentes, pois, apesar das dificuldades, apesar de todas as
priva��es, o respeitavam e o admiravam, sabendo dos seus esfor�os para mant�-los e de seu sofrimento, ao sentir-se um in�til por n�o conseguir corresponder aos ditames de sua responsabilidade.
Como se sentiria realizado quando sentasse com seus entes queridos, comendo, como h� muito n�o faziam e saboreando aquele vinho que tanto lhe fazia saudade. J� n�o lembrava o seu gosto. Seco? Suave? Tamb�m n�o lembrava. Mas, hoje, l� estaria aquela t�o preciosa garrafa, � sua mesa e, com ele, saboreando o prazer tinto daquela, at� ali, rar�ssima bebida, seus filhos e sua esposa.
Quanta alegria e sorriso de esperan�a naqueles olhos tristes!
Hoje ele chegaria carregado de mantimentos. Fruto do dinheiro que recebera da indeniza��o da firma em que trabalhara e fora demitido. Ele provocou aquela demiss�o, pois precisava do q1ue comessem em casa. Sua fam�lia estava passando fome. O aluguel atrasara, colocando-os quase no despejo. N�o podia deixar seus entes queridos sem alimento e sem teto.
As panelas, j� limpas da poeira que se acumulara no longo tempo sem uso, estavam a postos no fog�o, esperando. Mesa arrumada com todos os pratos, todos os talheres. Que vis�o! H� quanto tempo n�o sentavam em volta daquela mesa com semelhante arruma��o?
De repente, a porta se abre e ele entra.
Tristeza geral! N�o se v� compras. N�o se v� vinho. S� aquele rosto desfigurado pelo desespero e frustra��o.
Nos olhos, al�m das l�grimas, uma marca roxa. Marca de um soco por ter reagido ao assalto.
Recolham os pratos e talheres. Guardem as panelas
J� n�o haver� alimento. E esque�am o vinho.
Planta do deserto, transformada em miragem pelo escaldante sol da viol�ncia, em seu lugar a triste realidade:
MIS�RIA, L�GRIMAS DE DESEPERO E FOME.
[ A D E M I R G A R � O N ]
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POSTANDO SEMPRE �S TER�AS-FEIRAS<br
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oou,simplesmente digitar: Ademir Gar�on, ESPERO POR TODOS OS MEUS AMIGOS DE FLOGVIP NO MEU FACAEBOOK
�s vezes imaginar � mais dificil que viver a realidade. Um exemplo: Eu n�o consigo imaginar a minha vida sem voc�
COM DEUS TUDO � POSS�VEL, BASTA ACREDITAR NISTO<br
� P R O C U R A D E U M P A T R O C I N A D OR<br
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Pensamento antiecol�gico: "MAIS VALE UM P�SSARO NA M�O DO QUE DOIS VOANDO". Quanta ignor�ncia contra a liberdade ao "direito de ir e vir" que tamb�m serve para os animais, pois eles, tamb�m, s�o criaturas de Deus!<br
Eu substituiria por : " MAIS VALE DOIS P�SSAROS VOANDO LIVRES E FELIZES DO QUE UM � M�O CANTANDO, TRISTE, PEDINDO POR LIBERDADE". Se voc� tem p�ssaro[os] em gaiola , pense nisso.<b
FELIZ � O HOMEM QUE CONSEGUE SE LIBERTAR DOS SEUS SONHOS MAIS IMPOSS�VEIS E SE CONFORMAR COM A REALIDADE QUE DEUS LHE DEU
MINHA CONSCI�NCIA PERMITE QUE EU CONSIGA PASSAR DE FRONTE ERGUIDA ANTE MEUS INIMIGOS. MAS A
VERGONHA EM SABER QUE EU OS TENHO ME FAZ BAIXAR A CABE�A
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DESCULPEM_ ME AS MULHERES BONITAS FISICAMENTE, MAS A BELEZA INTERIOR � FUNDAMENTAL
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