Quais os riscos para o paciente?
A boa evolu��o durante o transplante depende de
v�rios fatores: o est�gio da doen�a (diagn�stico precoce), o estado geral do
paciente, boas condi��es nutricionais e cl�nicas, al�m, � claro, do doador
ideal. Os principais riscos se relacionam �s infec��es e �s drogas
quimioter�picas utilizadas durante o tratamento. Com a recupera��o da medula, as novas c�lulas crescem com uma nova "mem�ria" e, por serem c�lulas da defesa do organismo, podem reconhecer alguns �rg�os do indiv�duo como estranhos. Esta
complica��o, chamada de doen�a enxerto contra hospedeiro, � relativamente comum, de intensidade vari�vel e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejei��o � rara.
Quais os riscos para o doador?
Os riscos s�o poucos e relacionados a um procedimento
que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula
�ssea necess�ria (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula �ssea do doador estar� inteiramente recuperada. Uma avalia��o pr�-operat�ria detalhada verifica as condi��es cl�nicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a
equipe anest�sica envolvida no procedimento operat�rio.
O que � compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula
� necess�rio que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso
contr�rio, a medula ser� rejeitada. Esta compatibilidade � determinada por um
conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A an�lise de compatibilidade � realizada por meio de testes
laboratoriais espec�ficos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor,
chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de gen�tica, as chances de um indiv�duo encontrar um doador ideal entre irm�os (mesmo pai e
mesma m�e) � de 25%.
O que fazer quando n�o h� um doador compat�vel?
Quando n�o h� um doador aparentado (geralmente um irm�o ou parente pr�ximo, geralmente um dos
pais), a solu��o para o transplante de medula � fazer uma busca nos registros de doadores volunt�rios, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores
Volunt�rios de Medula �ssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de ra�as
dificulta a localiza��o de doadores compat�veis. Mas hoje j� existem mais de 12
milh�es de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1 milh�o de doadores.
O que � o REDOME
Para reunir as informa��es (nome, endere�o, resultados de exames,
caracter�sticas gen�ticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para
pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores
de Medula �ssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de C�ncer (INCA). Um
sistema informatizado cruza as informa��es gen�ticas dos doadores volunt�rios
cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando �
verificada compatibilidade, a pessoa � convocada para realizar a doa��o.
PR�XIMA P�GINA--->Campanha Nacional de Doa��o de Medula �ssea--->