� poss�vel te admires das altera��es que, por vezes, te desafiam o entendimento nas criaturas amadas.
Aqui determinada jovem ter� sido preparada, com vistas a encargos art�sticos, pelo carinho dom�stico, no entanto, ter� preferido os servi�os de culin�ria, t�o dignos de considera��o quanto � musica.
Al�m, certo rapaz, a quem se ofertou condi��es positivas para o destaque na ci�ncia, se aconchegou, de inesperado, aos labores do campo.
Assim ocorre na vida sentimental.
Se tens o �nimo defrontado por essa esp�cie de surpresa, enuncia com bondade o teu diverso ponto de vista. Entretando, ainda mesmo nos casos em que a escolha dos entes queridos se incline para estradas claramente inferiores, compadece-te e n�o violentes a confian�a daqueles que a Divina Provid�ncia te confiou.
N�o estra�alhes o n� afetivo nessa ou naquela alma que te desfruta a conviv�ncia, porque a Sabedoria da Vida saber� como e quando desat�-lo.
Nem todos te possuem a compreens�o amadurecida, tanto quanto nem todos vieram ao mundo para a lideran�a espiritual ou para o amanho do solo.
Aceita os outros, tais quais s�o, sem o prop�sito de modific�-los, a menos que se encontrem na condi��o da crian�a que se ergue por argila de Deus em tuas m�os.
Cada criatura caminha na dire��o das experi�ncias de que se reconhece necessitada.
Ampara-os, sem exig�ncia, para que os teus sentimentos n�o se tisnem com a dor ou com a revolta, por vezes, imanifestas de quantos se arrastam sob as correntes invis�veis dessa ou daquela imposi��o.
Ama somente, agindo e servindo para o bem, porque todo cora��o que verdadeiramente ama, pelas leis do destino, alcan�ar� a colheita do amor que semeia, em plenitude de uni�o e de alegria sem fim.
pelo Esp�rito Meimei - Do livro: Sinais de Rumo, M�dium: Francisco C�ndido Xavier.