Admiro, Senhor,
As cataratas imponentes
Acionando turbinas,
De cuja for�a e majestade
O progresso desponta;
Se permites, por�m,
Que algo te rogue a mais no que me concedeste,
D�-me a simplicidade
Que puseste na fonte.
As cataratas imponentes
Acionando turbinas,
De cuja for�a e majestade
O progresso desponta;
Se permites, por�m,
Que algo te rogue a mais no que me concedeste,
D�-me a simplicidade
Que puseste na fonte.
Admiro, Senhor,
O tronco alto e robusto
Que domina a montanha
E enfrenta sem receio
A tempestade, face a face;
Mas, se posso escolher,
Viverei feliz, an�nima no vale,
Na condi��o da erva que se inclina
Para que o vento passe.
O tronco alto e robusto
Que domina a montanha
E enfrenta sem receio
A tempestade, face a face;
Mas, se posso escolher,
Viverei feliz, an�nima no vale,
Na condi��o da erva que se inclina
Para que o vento passe.
Admiro, Senhor,
A seara no campo,
Em plena afirma��o de vit�ria e fartura,
Recordando um c�u verde
Que em pepitas douradas se constela;
No entanto, se consentes
Que me externe, mostrando o meu desejo,
Quisera ter o encargo pequenino
Da semente singela.
A seara no campo,
Em plena afirma��o de vit�ria e fartura,
Recordando um c�u verde
Que em pepitas douradas se constela;
No entanto, se consentes
Que me externe, mostrando o meu desejo,
Quisera ter o encargo pequenino
Da semente singela.
Admiro, Senhor,
Todas as maravilhas que criaste,
O firmamento, os s�is, os continentes,
As rochas entre as quais talhaste a Terra
Sobre imenso maci�o;
D�-me, por�m, a gra�a da humildade,
Que eu venha a ser, no mar de Tua Gl�ria,
Uma gota sem nome,
Ocupada em servi�o.
(Francisco C�ndido Xavier)
Todas as maravilhas que criaste,
O firmamento, os s�is, os continentes,
As rochas entre as quais talhaste a Terra
Sobre imenso maci�o;
D�-me, por�m, a gra�a da humildade,
Que eu venha a ser, no mar de Tua Gl�ria,
Uma gota sem nome,
Ocupada em servi�o.
(Francisco C�ndido Xavier)