Nem adianta perguntar como Machado de Assis, se quem mudou foi o Natal ou fomos n�s, porque o que importa, � que esse abra�o que voc� est� dando agora, essa confraterniza��o de um ou dois dias, essa solidariedade de algumas horas, por mais bonitos que sejam, logo v�o ser esquecidos. E todos voltaremos a ser os mesmos: impacientes, intolerantes, incompreens�veis, indiferentes, omissos. Todos voltaremos a lavar as m�os sem pensar num mundo que � de todos. Sem lembrar que n�s tamb�m somos os outros. Sem saber que NATAL, n�o � s� uma data, � sim, uma advert�ncia, uma lembran�a de que todo dia � dia de solidariedade
(S�rgio Chapallin)
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