Natal n�o � a neve,
N�o � o azeite nem o bacalhau.
H� muito que deixou de significar calor.
Natal � estar Frio
Fingindo ser chama
Que arde de compaix�o.
Natal � ser-se
O que n�o se �.
Natal Foi
O bacalhau,
O riso verdadeiro de fam�lias,
Os doces amarelos,
Os bolos com brindes,
A canela,
O peru e as rabanadas.
Natal s�o
Lojas enfeitadas,
S�o pre�os em cart�es florescentes,
S�o m�sicas repetitivas
Inundadas por sinos
Que nos encaminham
Para o consumo.
O Natal � dar,
O Natal � receber.
Ai o Natal � crian�a,
Quando adultos
Se permitem � entrega
De brincadeiras abandonadas � muito.
Aqui ainda � Natal,
Nesta cozinha embaciada
De cheiros e sabores,
De panelas e colheres
Repousando por instantes,
Aconchegadas por manchas e pingos
De chocolates esquecidas.
(Desconhe�o a autoria)
*
*.*
*.*.*
*.*.*.*
*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*
*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*
===========
===========
�.�*�*`*�.��.�*�*`*�.��.�*�*`*�.�