�Eu fa�o versos como quem chora De desalento� de desencanto� Fecha o meu livro, se por agora N�o tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso � sangue. Vol�pia ardente� Tristeza esparsa� remorso v�o� D�i-me nas veias. Amargo e quente, Cai, gota a gota, do cora��o.
E nestes versos de ang�stia rouca Assim dos l�bios a vida corre, Deixando um acre sabor na boca.
- Eu fa�o versos como quem morre.�
Manuel Bandeira
Um brinde a mim, que mesmo depois de todos os erros,
trope�os e tombos, permane�o em p�,
inteira e sem vontade alguma de desistir.
A.D.
"Minha for�a est� na solid�o. N�o tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu tamb�m sou o escuro da noite." (Clarisse Lispector)
Gosto dos venenos os mais lentos!
As bebidas as mais fortes!
Dos cafes mais amargos!
E os delirios mais loucos.
Voce pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: