O poeta � um fingidor. Finge t�o completamente Que chega a fingir que � dor A dor que deveras sente.
E os que l�em o que escreve, Na dor lida sentem bem, N�o as duas que ele teve, Mas s� a que eles n�o t�m.
E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a raz�o, Esse comboio de corda Que se chama cora��o.
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Fernando Pessoa,
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Um brinde a mim, que mesmo depois de todos os erros,
trope�os e tombos, permane�o em p�,
inteira e sem vontade alguma de desistir.
A.D.
"Minha for�a est� na solid�o. N�o tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu tamb�m sou o escuro da noite." (Clarisse Lispector)
Gosto dos venenos os mais lentos!
As bebidas as mais fortes!
Dos cafes mais amargos!
E os delirios mais loucos.
Voce pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: