N�o choro. Meu segredo � que sou mo�a esfor�ada. Fico parada, calada, quieta. N�o corro, n�o choro, n�o converso, massacro meu medo, mascaro minha dor. J� sei sofrer, n�o preciso de gente que me oriente. Se voc� me pergunta: como vai? respondo sempre igual: tudo legal. Mas quando voc� vai embora, movo meu rosto no espelho, minha alma chora. Comovo, n�o salvo, n�o mudo. Meu sujo olho vermelho. N�o fico calada, n�o fico parada, n�o fico quieta. Corro, choro, converso, e tudo o mais jogo num verso intitulado o mal secreto.