admiro o que h� de lindo e o que h� de ser..
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O tempo batia as asas. no mundo dela era sempre noite. mesmo de manh�, o c�u permanecia no mais completo breu. cansada daquela mesmice, passou a questionar os porqu�s de sua exit�ncia e da origem do mundo no qual vivia. procurava a l�gica dos fatos e se perdia em suas pr�prias explica��es.
(...)
em seu novo mundo era sempre dia. mesmo de noite, as estrelas garantiam uma luminosidade que ela jamais poderia prever enquanto lagarta andante dentro da caixa de sapato. agora era diferente. ela batia as asas.
o teatro m�gico em palavras
alegoria dos porqu�s, inspirado em realejo.
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