�s vezes rosas; por vezes, beija-flor. Meio gente, meio planta; meio ar, meio terra firme. A maior parte c�u: fruto desses sonhos que n�o me deixam acordar.
Me acho nas poesias das coisas simples, me acho nas m�sicas que eu n�o sei cantar. Na verdade, nem sei se me acho, ficar perdida no meio das coisas boas � o que me faz ter vontade de continuar. Morro de amores a cada dia; amores por elas, por ele, por todos aqueles que merecem amores - e os que n�o merecem tamb�m, desde quando a vida � justa? Morro e continuo vivinha da silva, morro e ah, como eu morro! Ali�s, como vivo e sobrevivo de saudades, saudades de mim mesma, saudades do que serei.
Saudades do que n�o vivi, quem j� viu?
Eu com certeza n�o. Ainda n�o vi nem vivi muita coisa.
Mas posso at� adiantar pensando nos pedacinhos safados de alma virgem que ainda me restam, que talvez n�o valham l� muita coisa, pois bem, eu darei. Caetaneando eu reafirmo que s� h� uma certeza em mim, uma indec�ncia: se eu tiver mais alma pra dar, eu darei.
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