Ele n�o bateu na porta, sem ter chave, entrou, quando cheguei, o vi sentado em minha cama, levei um susto, que susto, ele n�o pediu permiss�o, e fez minha cabe�a, ele me fez delirar, pensar em mil coisas, fazer inumeros planos, aquilo n�o era nada clich�. Ele se rendeu sobre mim, eu n�o tinha o que falar, n�o o convidei, n�o podia mand�-lo embora, meu �nico recurso era deixar ele ali, n�o estava atrapalhando em nada, me fazia sorrir, chorar, gritar, me fazia sentir. Seria um esfor�o in�til, lutar contra ele, tudo que eu havia solicitado, ele me dava, e ainda assim eu n�o entendia, o porque ele veio bem agora. Era uma surpresa, n�o era compaix�o, nem favor concedido, assim, o deixei, deixei o amor ficar, ali ele permanece, ele n�o bateu na porta, ele n�o tinha chaves, mas entrou (...)
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