Quando nasce o Sol.
Ao nascer do sol, dar-te-ei meus olhos.
A cantar no corpo teu uma can��o de amor.
Descobrindo em ti, a nudez das minhas palavras.
Deixarei em Ti, meus sabores...
A se derramar por tua boca...
Como o beijo da cachoeira para a c�lida manh�.
Dando-te guarida, bem aqui, no rega�o dos seios meus.
N�o pararei o vento, para que teus sonhos voem,
E pintarei com as cores do arco-�ris o tempo,
Esse tempo que escorre por entre os dedos meus.
Quando estou em ti...
E tu est�s em mim.
E deixarei filtrar entre folhas de palmeiras,
O dourado da tua pele.
A se desenhar no desejo com que te dou minha boca
Calando-te no sil�ncio do meu corpo.
Numa poesia de amor.
LuBeau 31 03 08