Subi ao topo de nossas mem�rias, Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
p�s descal�os, olhos apertados, tentando enxergar na dist�ncia
o que estava pr�ximo e ausente.
Conquistei o cume do que restou de tua presen�a,
as m�os firmes,
plagiando a rigidez da pedra.
Antecipei palavras.
Memorizei versos, antes de escrev�-los.
Julguei teu gesto
antes que a luz do movimento se acendesse.
No escuro eu j� te enxergava.
Somos r�us de um passado
com poucos ru�dos.
Mascarando evid�ncias
em caminhos contradit�rios.
Tentando juntar lembran�as
a simula��es.
O que se recorda
ao que ser� esquecido.
Mas o esquecimento rejeita companhia.
In�til
silenciar
o inevit�vel.
O sil�ncio � incapaz de mentir.
In�til desviar
ao percorrer o caminho de volta.
O lugar que abriga o passado
n�o desiste da espera.
O que a conduta de teus olhos camufla,
permanecer� ,
como uma montanha escondida atr�s da sombra.
In�til
Desconcertar
quando se conhece a forma original.
O que nossos atos desconcertam,
a natureza se ocupa em reparar.
N�o existem falsas hist�rias de Amor.
[Fernando Palma]
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