Hei de falar de amor, porque de amor
eu sobrevivo � luz de cada dia...
E de tanto rimar amor com dor,
j� me entreguei aos l�bios da poesia.
Hei de escrever as l�grimas da flor...
De orvalhos bebo a paz da melodia
e canto, pois meu canto tem o p�r-
de-sol mais belo ao sol da fantasia.
Hei de cantar as m�sicas da estrela,
e at� que o verso morra, eu quero v�-la
dormindo em meus momentos de cetim...
Mas se a can��o pintar outra aquarela,
a noite escrever� nova janela
e o encanto h� de acordar noutro jardim.
Nathan de Castro
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prα sempre vou te αmαr