
O poeta escreve com a janela aberta.
A borboleta entra pelas venezianas.
Quer observar de perto as filigranas,
Que ele esparrama na p�gina deserta.
Lembran�as... fantasias doidivanas,
Suaves e doces sonhos de crian�a!
Relembra a bela menina de tran�a,
Que coloria suas horas cotidianas.
Jogos de luz desenhados na folhagem,
Fazem-no esquecer o que ia escrever.
Imagens dela, uma deliciosa miragem!
Fecha os olhos! Sorri... fica sonhando!
O poeta e a borboleta! De enternecer,
� a cena para quem est� observando.
�Verluci Almeida
26/10/2010


M�sica:
Ernesto Cortazar - Ballerine