IM MEMORIAN
Ao soar as horas noturnas,
Assusto-me com o som do carrilh�o.
No p�ndulo impertub�vel,
vejo minha exist�ncia esvair-se
num ritmo constante, mon�tono.
Escoam-se os segundos, os minutos.
E eis mais uma madrugada que se anuncia insone.
A lua testemunha o sil�ncio das cigarras
enquanto lembran�as ressurgem
ao som do melanc�lico blues.
As estrelas sorriem piscando para mim,
talvez para afugentar esta tristeza infinda.
Das �rvores, as folhas ca�ram.
Em revoada, os p�ssaros partiram.
- N�o mais verei teu lindo sorriso -
�Verluci Almeida
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pela Lei 9.610 de 19/02/98.
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