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ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS

As festas juninas vieram para o Brasil na �poca da coloniza��o, trazidas pelos portugueses. S�o de origem francesa, por isso nas dan�as aparecem v�rias palavras nessa l�ngua. Nos arraiais juninos podemos encontrar v�rios elementos da cultura popular, que traduzem a crendice da popula��o de cada regi�o.

Cada um desses s�mbolos tem um significado para a festa.
A quadrilha surgiu nos sal�es da corte francesa, recebendo o nome de �quadrille�, mas � de origem inglesa, uma dan�a de camponeses chamada �campesine�. Na �poca da coloniza��o do Brasil, os portugueses trouxeram essa dan�a, bem como seus principais elementos: os vestidos lindos e rodados (que representavam as riquezas da corte), os passos puxados na l�ngua francesa (anarri�, avanc�, tour, etc.) e os agradecimentos aos santos pelas boas safras nas planta��es.

O casamento caipira faz uma s�tira aos casamentos tradicionais. A noiva est� gr�vida e o pai da mesma obriga o rapaz a se casar. A apresenta��o do casamento na ro�a � muito engra�ada, pois o noivo aparece b�bado, tentando fugir do altar por v�rias vezes, sendo capturado pelo pai da noiva que lhe aponta uma espingarda. Este conta com o apoio do delegado da cidade e do padre para que o casamento seja realizado. Ap�s a cerim�nia, os noivos puxam a quadrilha.

A fogueira simboliza a prote��o dos maus esp�ritos, que atrapalhavam a prosperidade das planta��es. A festa realizada em volta da fogueira � para agradecer pelas fartas colheitas. Al�m disso, como a festa � realizada num m�s frio, serve para aquecer e unir as pessoas em seu redor. Cada santo tem uma fogueira, sendo a quadrada de santo Antonio, a redonda de S�o Jo�o e a triangular de S�o Pedro.

Os bal�es juninos indicam o in�cio da festa, mas foram criados para reverenciar os santos da festa, agradecendo pela realiza��o dos pedidos, normalmente relacionados ao namoro e ao casamento, onde as pessoas encontram seus pares rom�nticos. Os bal�es n�o s�o mais usados, podem ocasionar v�rios inc�ndios, caindo em locais perigosos e destruindo a natureza.

Os fogos se originaram na China, tamb�m como forma de agradecer aos deuses pelas boas colheitas. S�o elementos de prote��o, pois espantam os maus esp�ritos, al�m de servir para acordar S�o Jo�o com o barulho.

A lavagem dos santos � o momento em que as suas bandeiras s�o mergulhadas em �gua, para trazer purifica��o. As bandeirolas representam as bandeiras dos santos, levando purifica��o a todo o local da festa.

O pau de sebo � uma brincadeira com o objetivo de se ganhar uma quantia em dinheiro, que est� afixada em seu topo. Com essa divers�o a festa fica mais animada, pois as pessoas t�m que subir no mastro, lambuzado de gordura. Muitas vezes, os participantes v�o subindo nos ombros uns dos outros, at� conseguirem pegar o pr�mio, que acaba servindo para pagar parte de suas despesas na festa.

As simpatias proporcionam aos convidados maior sorte no amor. Os santos juninos s�o conhecidos como santos casamenteiros, mas santo Ant�nio � o mais influente deles. Nessas pr�ticas, a imagem do santo � castigada, at� que a pessoa consiga encontrar um amor.

As comidas t�picas tamb�m s�o s�mbolos juninos, como forma de agradecimento pela fartura nas colheitas, principalmente do milho, a festa se tornou farta em seus deliciosos quitutes como: curau, canjica, pamonha, bolo de milho, milho cozido, p� de moleque, pa�oquinha, Man� pelado, dentre outras.

Conta a hist�ria que as comemora��es juninas surgiram na �poca pr�-gregoriana, em comemora��o � fartura das colheitas, no solst�cio de ver�o, quando realizava-se uma grande festa pag� para agradecer a fertilidade da terra. Essa festa era realizada no dia vinte e quatro de junho.

Aos poucos, a festa foi sendo difundida por todo o Brasil, tendo chegado ao nosso pa�s atrav�s da coloniza��o dos portugueses.

Nessa data, o milho est� em evid�ncia em nossas planta��es, sendo a base de todos os alimentos consumidos nas festas juninas. Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, o curau, a pipoca, a pamonha, o bolo de milho, o caldo de milho, milho cozido, dentre outros. Por�m, n�o s�o apenas esses alimentos que comp�em a culin�ria da festa.

Dependendo da regi�o onde � realizada, a festa junina apresenta um car�ter peculiar com a cultura da localidade.

V�rias s�o as op��es para se fazer uma boa festa junina. O man�-pelado � um bolo feito de mandioca crua, ralada; a pa�oquinha � feita de amendoim torrado, bolacha de maisena e leite condensado; a ma�� do amor � uma ma�� mergulhada em calda de a��car, com um cabo de palito de picol�; bolo de coco; cachorro-quente, o delicioso p�ozinho com molho e salsicha; p� de moleque, feito com rapadura e amendoim torrado; pinh�o cozido, uma castanha caracter�stica do sul e o famoso quent�o, feito com gengibre, canela e pinga.

As festas juninas s�o conhecidas como caracter�sticas da Igreja Cat�lica Apost�lica Romana, por manter culto de venera��o a tr�s santos: S�o Jo�o, Santo Ant�nio e S�o Pedro. Dessa cultura religiosa surgiram as quermesse ou festas de barraquinhas, onde s�o vendidos esses deliciosos alimentos, al�m de artesanatos, a fim de arrecadar verbas para as benfeitorias da igreja.

Essas festas tamb�m s�o conhecidas como festas de caridade e durante sua realiza��o acontecem v�rias brincadeiras, tamb�m para se arrecadar fundos. S�o feitos pequenos leil�es de alimentos, nos quais os lances chegam a valores bem maiores que os das prendas, mas somente para levar anima��o ao momento, al�m de fazer a doa��o para a igreja.

Mas o importante mesmo � se divertir e comer as del�cias das festas juninas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

FONTE: Clique Aqui






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