Soneto
Por seres bela e azul � que te oferto
a serena lembran�a desta tarde:
tudo em torno de mim vestiu um ar de
quem n�o te tem mas te deseja perto.
O ver�o que fugiu para o deserto
onde, indolente e sem motivos, arde,
deixou-nos este leve e vago e incerto
sil�ncio que se espalha pela tarde.
Por seres bela e azul e improcedente
� que sabes que a flor, o c�u e os dias
s�o estados de esp�rito, somente,
como o leste e o oeste, o norte e o sul.
Como a raz�o por que n�o renuncias
ao privil�gio de ser bela e azul.
(Carlos Pena Filho)
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