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***FIM DE CASO***
 
 
 
 
Todo final de relacionamento traz uma dor que parece ser eterna.
N�o � aquela dor f�sica que tomamos um medicamento
ou colocamos a m�o para amenizar.
� a dor que rasga, corr�i, estra�alha lentamente,
sempre mais e mais...
O cora��o sangra atormentado pelo c�rebro .
Um chora enquanto o outro s� lembra.
A frequ�ncia dos batimentos card�acos aumentam na velocidade
 das imagens friamente projetadas.
� o fim de desejos n�o atendidos e sonhos irrealizados.
Os sentimentos misturam-se..
Tristeza, saudade, raiva, medo, frustra��o,
inseguran�a e desespero.
Surge a vontade de revidar e fazer com que o outro cora��o
sinta a mesma dor.
O orgulho e a decep��o tomam conta da raz�o.
O apego confunde-se ao sentimento de posse.
Nos desencantamos com o que projetamos
ou idealizamos no parceiro sem que na maioria
das vezes tenhamos definido a real ess�ncia
 do que desej�vamos.
Sentimo-nos no meio de uma grande conspira��o
onde conhecidos tornam-se "inimigos".
Perdemos por vezes a oportunidade da descoberta,
da observa��o e an�lise de todos os comportamentos,
 incluindo o nosso pr�prio.
N�o foi o amor que fracassou e sim
 nossa capacidade de amar.
Como o amor, o maior dos sentimentos,
repentinamente vira m�goa, raiva, defeitos
e estimula comportamento radicalmente diferente
daquele pelo qual foi seduzido?
Como passamos a criticar levianamente parte da
pessoa que nos encantou?
O amor convive com nosso interior numa total confus�o
ocasionada por nosso ci�me, nossa inseguran�a,
nosso orgulho e nossos apegos .
O amor n�o deixa marcas doloridas.
Amor n�o vira rancor.
Sentimo-nos rejeitados como se n�o f�ssemos amados
com a mesma propor��o que amamos.
Quando h� o t�rmino de um relacionamento maduro
� natural sentir tristeza moment�nea
e at� um inconformismo.
Mas o cora��o � reequilibrado ainda que arranhado.
Esse mesmo cora��o n�o se fecha, ele se fortalece
e retoma sua coragem de voltar a amar sempre ou de novo.
O amor perdoa, segue em frente e muitas vezes desejando
encontrar a mesma estrada que encheu de luz nossa vida.
Quando � amor e n�o h�bito...
Quando nos permitimos estar abertos ao amor
nos libertamos de sofrimentos.
O que nos causa dor � a nossa incapacidade de conviver,
de ceder, de tolerar, de comunicar
e de sairmos do nosso perfeccionismo
para viver uma rela��o fundamentalmente amorosa.
Falta a coragem de assumir a vida com
a possibilidade de desfrutar a felicidade.
O desperd�cio da vida � n�o arriscar a voltar a amar.
Ainda que correndo todos os riscos.
O maior relacionamento amoroso � o que voc� tem
com voc� mesmo.
Sendo assim, como se negar ao amor?
Como temer a felicidade?
Numa perda pode surgir uma grande descoberta.
Como arriscar n�o se decepcionar pela pr�pria vaidade
de sempre vencer?
O verdadeiro amor surpreende e determina
que curso dar � nossa vida, ainda que seja
uma nova vida.
Assim, uma mariposa reconhece a intensidade da luz que a aquece...
Quando a faz rodopiar ou permite que haja amea�a
de a esmagarem, � hora de novos v�os...
 
 

(Autora: Beth Nunes)
 
 
 
 
 

 




Photo Cube




At� onde posso,
vou deixando o melhor de mim.
Se algu�m n�o viu,
foi porque n�o me sentiu com o cora��o.


(Clarice Lispector)











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