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VIVER ...Sempre Viver!
 
 
 
 
 
 
 

O amor sempre ocupa a mente e o cora��o
de pessoas em todos os tempos.
� ele que move a maioria dos romances, dos poemas,
dos filmes,das m�sicas e a vida de todos n�s.
Dizemos tamb�m  que o amor n�o tem idade
mas muitos de n�s enfrentam o preconceito
de assumir estar vivendo outra vez como um adolescente.
Viramos escravos de determinadas regras de conduta
muitas vezes impostas por n�s mesmos.
Este amor maduro deveria ser sin�nimo de renascimento
ou de pulsar a vida, entretanto desistimos com medo
de parecermos rid�culos diante de nossos filhos e netos.
Temos a certeza de que carecemos desse sentimento
em nossas vidas e que n�o h� idade para que ele desperte.
A vida n�o p�ra e muitos de n�s sentem-se sozinhos
e desejamos algu�m que preencha o vazio de compartilhar esse dia a dia.
Existe a saudade das in�meras sensa��es de in�cio de namoro,
como frio na barriga, o pulsar desenfreado do cora��o,
as m�os suadas que independem do tempo cronol�gico
e sim do desabrochar de sentimentos.
O amor � a magia, � o habitar um mundo de sonhos
onde o percurso para a realiza��o vira a grande meta.
Ele nasce cheio de energia onde a vontade de estar junto
aumenta assustadoramente contrastando com a calmaria
inerente ao tempo vivido por cada um.
Afloram os desejos e afli��es de estar com algu�m,
gerando tamb�m ci�mes e sensa��es de perdas
diante da falta de h�bitos e das manias adquiridas .
Esses sentimentos entram em conflitos
colocando�nos em desgaste diante de decis�es.
Erradamente muitos optam por viver na mesmice
sem sair da rotina com o medo de ousar acomodando-se
com parcelas de felicidade como dedica��o exclusiva � fam�lia.
Nesta dualidade vem os anseios da companhia
pois os filhos partem em busca da pr�pria vida
e a solid�o da falta de presen�a se faz notar.
O amor maduro � sereno, � c�mplice,
� amigo, mas tamb�m amante.
O frenesi do princ�pio � compensado pelo enrolar de pernas
nas noites de frio, pelo vinho dividido,
pelo abra�o nos dias tristes, pelo compartilhar ang�stias,
as m�os dadas na cadeira de balan�o ou o beijo quente e longo
que n�o pode ser esquecido para que a chama nunca se apague.
O amor � troca e � um suporte de car�ncias duplas
porque temos o olhar do outro sobre nossas ang�stias,
satisfa��es, alegrias e tristezas.
Um  relacionamento n�o pode ser banalizado.
N�o pode exigir mudan�as ou direcionar defeitos e culpas.
Ele precisa ser fincado e esperar dar frutos
mesmo nas mais fortes tempestades.
� o estar ao lado n�o s� nas alegrias.
Na nossa idade j� nos sentimos "fora do mercado", dos namoros.
Achamos que dificilmente encontraremos algu�m para amar
e evitamos pensar nisto e, quando pensamos ficamos tristes.
Procuramos relembrar os amores do passado os bons
e belos momentos que vivemos e achamos, na maioria,
que nunca mais teremos a oportunidade de namorar novamente.
Esperamos o �ser especial� e n�o percebemos
que o amor vem no simples e no comum.
Aceitar  o amor j� � a pr�pria diferen�a.
Fomos feitos para a felicidade numa vida a dois
e o primeiro passo � a permiss�o para viver sempre
o AMOR de forma digna e respeitada...
 
 
 
 
 
(Autora: Beth Hanriot)
 




Photo Cube




At� onde posso,
vou deixando o melhor de mim.
Se algu�m n�o viu,
foi porque n�o me sentiu com o cora��o.


(Clarice Lispector)











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