************************************************
***O SIL�NCIO DE UM AMOR***
Contornou os l�bios provando-os,
como se buscasse um vest�gio qualquer das palavras
tantas vezes pronunciadas.
Apenas o sil�ncio encontrou...uma aus�ncia dolorida de sons,
tal qual uma estrada que aguarda passos que jamais vir�o.
Os olhos, mesmo pousados sobre a paisagem do real,
ainda insistiam em vaguear pelos caminhos de outrora.
Parecia-lhe agora distante aquele sentimento, jamais vivenciado.
Engoliu em seco, a sensa��o que lhe enchia as m�os de vazios.
como se buscasse um vest�gio qualquer das palavras
tantas vezes pronunciadas.
Apenas o sil�ncio encontrou...uma aus�ncia dolorida de sons,
tal qual uma estrada que aguarda passos que jamais vir�o.
Os olhos, mesmo pousados sobre a paisagem do real,
ainda insistiam em vaguear pelos caminhos de outrora.
Parecia-lhe agora distante aquele sentimento, jamais vivenciado.
Engoliu em seco, a sensa��o que lhe enchia as m�os de vazios.
Tentou distrair a saudade que parecia desej�-la como companhia.
O cair da tarde findava por lhe trazer as lembran�as que tanta evitava.
Cerrou os olhos, querendo desprender-se das imagens
que lhe visitava todos os sentidos.
In�til procurar desvencilhar-se, do que respira e alimenta-se em si.
Acariciou o rosto...sentiu as m�os arderem.
Parecia o tempo indiferente as digitais dos carinhos
que ainda agora lhe suscitavam suspiros.
Cada parte do seu corpo, respondia � saudade
que a deixava sempre a merc�,
do que se fez sonho e amarga fantasia.
Deixou os olhares percorrerem os corredores da mem�ria.
Um sorriso beijou-lhe a boca,
enquanto encostava o rosto � solid�o do lembrar.
Muitas vezes, j� havia se prometido n�o mais permitir
que ningu�m invadisse-lhe os pensamentos
ou lhe tirasse a quietude.
Mas com o amor n�o existe hora combinada,
pedido de licen�a, juramento ou amea�a de despejo.
Ele possui passaporte e transita viandante
em todos os estados do corpo, da alma, deixando pegadas,
fotografando sensa��es, emudecimentos, arrepios e tremores.
O cair da tarde findava por lhe trazer as lembran�as que tanta evitava.
Cerrou os olhos, querendo desprender-se das imagens
que lhe visitava todos os sentidos.
In�til procurar desvencilhar-se, do que respira e alimenta-se em si.
Acariciou o rosto...sentiu as m�os arderem.
Parecia o tempo indiferente as digitais dos carinhos
que ainda agora lhe suscitavam suspiros.
Cada parte do seu corpo, respondia � saudade
que a deixava sempre a merc�,
do que se fez sonho e amarga fantasia.
Deixou os olhares percorrerem os corredores da mem�ria.
Um sorriso beijou-lhe a boca,
enquanto encostava o rosto � solid�o do lembrar.
Muitas vezes, j� havia se prometido n�o mais permitir
que ningu�m invadisse-lhe os pensamentos
ou lhe tirasse a quietude.
Mas com o amor n�o existe hora combinada,
pedido de licen�a, juramento ou amea�a de despejo.
Ele possui passaporte e transita viandante
em todos os estados do corpo, da alma, deixando pegadas,
fotografando sensa��es, emudecimentos, arrepios e tremores.
Tentou ignorar a sede que lhe umedecia o corpo.
Havia um gosto de beijo acordando-lhe os l�bios
e abra�os a rondar o leito dos seus bra�os.
Ouvia o som de uma car�cia, como a buscar o colo de suas m�os.
Seus olhos despiram uma l�grima,
enquanto tratava de cobrir a emo��o com o sono.
Dobrou todas as palavras que desejavam ser confiss�o.
No colch�o do sil�ncio deitou o amor,
j� amarrotado por tanta espera...pelas m�os da noite,
viu ser desenhada a penumbra da sua solid�o.
Havia um gosto de beijo acordando-lhe os l�bios
e abra�os a rondar o leito dos seus bra�os.
Ouvia o som de uma car�cia, como a buscar o colo de suas m�os.
Seus olhos despiram uma l�grima,
enquanto tratava de cobrir a emo��o com o sono.
Dobrou todas as palavras que desejavam ser confiss�o.
No colch�o do sil�ncio deitou o amor,
j� amarrotado por tanta espera...pelas m�os da noite,
viu ser desenhada a penumbra da sua solid�o.
(Autora: Fernanda Guimar�es)
************************************************