Resposta ao Estresse
Eixo HPA - a inter-rela��o do hipot�lamo com a hip�fise e as supra-renais � um componente central na resposta neuroend�crina do c�rebro ao estresse. O hipot�lamo, quando estimulado, secreta o horm�nio liberador da corticotropina (CRH) no sistema porta-hipot�lamo, que faz o aporte sang��neo para a parte anterior da hip�fise. O CRH estimula a hip�fise ( as setas vermelhas indicam as vias de estimula��o) a secretar o horm�nio adenocorticotr�pico (ACTH) na corrente sang��nea. O ACTH faz que as supra-renais liberem o cortisol, um horm�nio cl�ssico de estresse ( as setas azuis indicam os efeitos inibit�rios) que age no hipot�lamo para inibir a libera��o cont�nua de CRH. Al�m de um potente imunor-regulador, o cortisol age em muitas partes do sistema imunol�gico para evitar que reaja de forma excessiva e lese c�lulas e tecidos sadios.
Anatomia dos Sistemas Imunol�gico e de Estresse
A resposta ao estresse
Os nervos conectam o c�rebro a todos os �rg�os e tecidos. Situa��es de perigo ou desafio ativam a resposta do c�rebro ao estresse que envolve a libera��o de horm�nios estimuladores da ativa��o fisiol�gico e regula o sistema imunol�gico. Os componentes fundamentais nesta resposta ao estresse s�o hipot�lamo e o "locus ceruleus", a hip�fise, o sistema nervoso simp�tico e as supra-renais.
A resposta imunol�gica
O sistema imunol�gico opera como uma rede descentralizada, respondendo automaticamente a qualquer agente que invada ou perturbe o funcionamento do corpo. As c�lulas imunes geradas na medula �ssea, linfonodos, ba�o e timo comunicam entre si atrav�s de pequenas prote�nas. Esses mensageiros qu�micos tamb�m podem mandar sinais ao c�rebro, pela corrente sang��neaou por via nervosa, como o nervo vago, que os envia ao n�cleo do trato solid�rio.
Rea��o de Medo
Vias corticais e subcorticais no c�rebro � generalizadas a partir de nossos conhecimentos sobre o sistema auditivo � podem evocar uma rea��o de medo a uma cobra no cominho. Est�mulos visuais s�o inicialmente processados pelo t�lamo, que transmite informa��es grosseiras, quase arquet�picas, diretamente para a am�gdala [vermelho]. Esta transmiss�o r�pida permite que o c�rebro reaja ao perigo potencial [verde]. Ao mesmo tempo, o c�rtex visual tamb�m recebe informa��es do t�lamo e, com maior sofistica��o perceptiva e mais tempo, determina que existe uma cobra no caminho [azul]. Esta informa��o � retransmitida para a am�gdala, causando o aumento dos batimentos card�acos e da press�o arterial, al�m de contra��o muscular. Caso, entretanto, o c�rtex determine que o objeto n�o � uma cobra, a mensagem enviada para a am�gdala far� com que a rea��o de medo seja suprimida.
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