Sinceridade ainda existe, ela n�o � qualidade abstrata.
Acredito nas pessoas sinceras, por mais que doa, arrebente, machuque ou magoe.
A sinceridade constr�i: amizades, amores, paix�es...
Mas quando � enrustida, provoca desilus�es, dessas que derrubam qualquer um
at� o ch�o da mediocridade, que vai al�m do solo material.
Sou dessas que caem, todavia, sei levantar depressa.
Mesmo fraca, reconsidero a situa��o e parto para ir em busca da solu��o: Gente.
Eu sou carente de gente. Nem todo ser humano � gente, mas toda gente � ser humano.
Quando a racionalidade domina, a n�voa encobre a emo��o de cada um,
e eu n�o vou encobrir a minha.
Procuro o equil�brio, dois e dois s�o quatro, mas quatro s�o diferentes
� importante negar, raz�o mal empregada s� gera dist�rbio.
O poder � emocional, mas s� chega ao poder quem voa incessantemente da raz�o.
Por isso, a raz�o pura n�o me satisfaz.
Eu quero um pouco de tudo. Eu n�o quero poder, quero respeito.
Eu n�o sou boba da corte intencionalmente, apenas liberei aquilo que todos escondem,
liberei a minha personalidade.
Mostrei �s pessoas algo que somente, h� tempos, eu mesma via no espelho
Eu sou por todos, �s vezes, mais que por mim.
Sou pela diferen�a consciente e pela igualdade de direitos e deveres.
Sou pela revolu��o dos costumes e pela preserva��o da vida.
N�o na mediocridade que se encontra, mas na maravilha que ela �.
(D.A)
A vida � um "carnaval";Pena que de vez em "sempre" algumas m�scaras caem... Paula Liron
It"s a shame
A falsidade � o desequil�brio emocional da verdade disfar�ada pela mentira. Tiago Oliveira Cunha -
"As pessoas direitas s�o guiadas pela honestidade. A maldade dos falsos � a sua pr�pria desgra�a." (Rei Salom�o)
EPPUR SI MUOVE
N�o se pode calar um homem.
Tirem-lhe a voz, restar� o nome.
Tirem-lhe o nome e em nossa boca restar� a sua antiga fome.
Matar, sim, se pode. Se pode matar um homem.
Mas sua voz, como os peixes, nada contra a corrente
a procriar verdades novas na dire��o contr�ria � foz.
Mente quem fala que quem cala consente.
Quem cala, �s vezes, re-sente.
Por tr�s dos muros dos dentes, edifica-se um discurso transparente.
Um homem n�o se cala com um tiro ou morda�a.
A amea�a s� faz falar nele o que nele est� latente.
Ningu�m cala ningu�m, pois existe o inconsciente.
S� se deixa enganar assim quem age medievalmente.
Como se faz para calar o vento quando ele sopra com a for�a do pensamento?
N�o se pode cassar a palavra a um homem, como se ca�am �s feras o p�lo e o chifre
na emboscada das savanas.
N�o se pode, como a um p�ssaro, aprisionar a voz humana.
A gaiola s� � pris�o para quem n�o entende a liberdade do n�o.
Se a palavra � uma chave, que fala de pris�o, o sil�ncio � uma ave- que canta na escurid�o.
A aus�ncia da voz �, mesmo assim, um discurso.
� um rio vazio, cujas margens sem �gua d�o not�cia de seu curso.
No princ�pio era o Verbo - bem se pode interpretar: no princ�pio era o Verbo