N�o sou eu quem descrevo. Eu sou a tela
E oculta m�o colora algu�m em mim.
Pus a alma no nexo de perd�-la
E o meu princ�pio floresceu em Fim.
Que importa o t�dio que dentro em mim gela,
E o leve Outono, e as galas, e o marfim,
E a congru�ncia da alma que se vela
Com os sonhados p�lios de cetim?
Disperso... E a hora como um leque fecha-se...
Minha alma � um arco tendo ao fundo o mar...
O t�dio? A m�goa? A vida? O sonho? Deixa-se...
E, abrindo as asas sobre Renovar,
A erma sombra do v�o come�ado
Pestaneja no campo abandonado...
�Fernando Pessoa
Guarda-me Senhor como
α Meninα dos Teus Olhos.
� Virg�nia e V�tor
M�e & Filho
"Amor Eternamente Eterno"