Da rosa quero a ess�ncia,
O perfume que inebria,
A p�tala sedosa e macia,
A mais pura inoc�ncia.
Quero ser tamb�m o orvalho,
Que banha seu corpo vadio.
Nas noites de intenso frio
Quero ser seu agasalho!
Quero ser o colibri
A sugar seu doce mel
Ser o seu teto, seu c�u,
Seu jardim, seu bem-te-vi.
Quero ser aquele espinho
Que a sua haste protege
Dos insanos e hereges
Que cruzam o seu caminho.
Quero ser o seu pretexto,
Seus enganos e desculpas
Quero ser todas as culpas.
Ser prosa do seu contexto.
� Abreu Sardenberg
M�sica: Flauta_chorona
Cantor: Altamiro_Carrilho