Tudo ï¿½ inexplicï¿½vel e desconhecido, mergulhar nisto dï¿½ medo.

ï¿½Aceitemos os fatos - eu te perdi por puro orgulho. Eu desisti da felicidade simplesmente porque essa minha droga de orgulho foi maior que a vontade de correr pros teus braï¿½os e dizer o quanto eu te amo. Eu te deixei ir embora tï¿½o fï¿½cilï¿½ E, bem, dessa vez a culpa ï¿½ toda minha mesmo. A culpa ï¿½ minha por nï¿½o ter um pingo de coragem pra olhar nos teus olhos e dizer tudo que eu jï¿½ deveria ter dito hï¿½ muito tempo. A culpa ï¿½ minha por ser tï¿½o impaciente e, ï¿½s vezes, fria. Mas pela primeira vez na vida, eu larguei essa minha mania de grandeza e tï¿½ pedindo desculpas por ser tï¿½o idiota, por ser tï¿½o imatura e por nï¿½o dar valor a quem merece de verdade. Sabe, uma vez me disseram que eu ainda ia tropeï¿½ar nesse meu ego. Vejamos sï¿½ - tropecei mesmo, e a dor da queda me tortura atï¿½ hoje. A dor da tua ausï¿½ncia me consome a cada dia que passa. A sensaï¿½ï¿½o de andar no vazio ï¿½ sufocante, e a sensaï¿½ï¿½o de culpa ï¿½ mais sufocante ainda. Acho que foi por isso que decidi tentar concertar meus erros te escrevendo de novo. Sï¿½ quero que tu volte mesmo; e, se por acaso tu resolver nï¿½o me perdoar, rasga esse papel, esquece que eu te escrevi e nï¿½o conta pra ninguï¿½m o quï¿½o fraca eu sou, tï¿½ bom? Esquece essa minha idiotice; o amor faz isso com as pessoas. Sï¿½ quero mesmo que tu volte pra mim, e se por algum motivo tu achar que ï¿½ tarde demais, esquece todos os erros que nï¿½s cometemos - que eu cometi - e vai viver tua vida com alguï¿½m melhor que eu. Mas por favor, sï¿½ me perdoa.ï¿½