Tudo ï¿½ inexplicï¿½vel e desconhecido, mergulhar nisto dï¿½ medo.

Faz falta quando olho para os lados e nï¿½o vejo mais vocï¿½. ï¿½ estranho fechar o olho e nï¿½o conseguir imaginar vocï¿½, nï¿½o conseguir imaginar vocï¿½ e eu. Quase conseguindo esquecer, quase conseguindo esquecer tudo, quase conseguindo esquecer sua face, quando vocï¿½ me aparece novamente. Conseguindo esquecer o seu nome, quando me falam mais uma vez de vocï¿½, e outra, e outra.
Quando consigo convencer minha mente do quanto era ruim ter vocï¿½ ao meu lado, vejo nossas fotos, vejo meu sorriso nelas. Se eu estava feliz em todas elas, talvez nï¿½o tenha sido tï¿½o ruim assim. Pensar nisso tudo dï¿½i demais, dï¿½i de pensar em nï¿½o ter visto em mim este sorriso desde entï¿½o.
Estï¿½ pra fazer um mï¿½s, e eu ainda nï¿½o estou superando muito bem. Queria eu ser como vocï¿½, ter um coraï¿½ï¿½o como o seu, um coraï¿½ï¿½o ruim o bastante para esquecer completamente tudo em um perï¿½odo tï¿½o curto de tempo. Coraï¿½ï¿½o bom era o seu, se importava com os outros. Mas ao mesmo tempo era ruim, passou a ser ruim. Ignorante, frio. As ultimas lembranï¿½as suas transformaram tudo que eu pudesse pensar de bom de vocï¿½ em um completo pesadelo, uma parte da minha mente fez de vocï¿½ o seu pior pesadelo e mesmo assim, existe outra que sofre por isso. Sofre por medo da culpa de ter conseguido estragar algo que era tï¿½o bom. Ah, nada importa mais. Nem vocï¿½, nem seu jeito ridï¿½culo, nem a falta que isso me faz. Estes sentimentos agora, sï¿½o sï¿½ parte do que um dia, eu acredito e espero, serï¿½o apenas pensamentos bobos de um passado distante. E agora em fim, permaneï¿½o a esperar.