Hist�ria
Amarante teve provavelmente a sua origem nos povos primitivos que habitaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconhe�a exactamente o nome dos seus fundadores. Contudo, s� come�ou a adquirir import�ncia e visibilidade ap�s a chegada de S�o Gon�alo (1187-1259), nascido em Tagilde, Guimar�es, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusal�m. A este santo se atribui a constru��o da velha ponte sobre o Rio T�mega.
Amarante torna-se alvo de peregrina��es e a povoa��o foi crescendo. J� no S�culo XVI, D. Jo�o III ordena a constru��o do Mosteiro de S�o Gon�alo sobre a capela junto � ponte sobre o Rio T�mega, onde segundo a tradi��o S�o Gon�alo ter� vivido e foi sepultado.
Em 1763, ocorre a derrocada da velha Ponte de S�o Gon�alo devido �s cheias do Rio T�mega. Nos anos seguintes foi reconstru�da com o aspecto que ainda hoje apresenta.
No in�cio do S�culo XIX, Napole�o Bonaparte tenta invadir Portugal e sobre Amarante passaram tamb�m estas invas�es francesas, sendo palco do her�ico epis�dio da Defesa da Ponte de Amarante que valeu ao General Silveira o t�tulo de Conde de Amarante e a pr�pria vila de Amarante teve a honra de ser agraciada com o colar da Ordem Militar da Torre e Espada que reflecte no seu bras�o municipal. Ap�s este epis�dio criam-se planos para a reconstru��o da vila, pois os franceses tinham incendiado quase a totalidade das casas.
As reformas liberais do s�c. XIX reorganizaram administrativamente o territ�rio e em 1855 extinguiram-se os munic�pios de Gouveia, Gesta�o e Santa Cruz de Ribat�mega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias e ainda algumas de Celorico de Basto.
O apogeu cultural d�-se nos in�cios do S�culo XX, gra�as a amarantinos como Teixeira de Pascoaes nas letras e Amadeo de Souza-Cardoso na pintura.
Amarante adquiriu estatuto de cidade a 8 de Julho de 1985, sendo esta tamb�m a data do seu feriado municipal.