Tu foste acaso que virou Destino,
Desatino;
Destino trai�oeiro
do acaso me fez prisioneira;
Prisioneira de ti,
Prisioneira de mim,
Prisioneira de n�s;
Prisioneira de um destino ladino.
Teus abra�os s�o como grades
A me prenderem a esse acaso,
for�ando meu destino.
Tuas m�os algemam meu querer-te,
For�ando meu destino e a fome de ti;
fome dos teus beijos,
das noites cheias de desejo;
De teu corpo ardente,
da tua respira��o fremente,
de tua boca a beijar-me gulosamente,
de teus anseios insaci�veis,
de tuas m�os infatig�veis...
Surgiste do nada,
por acaso,
E, fez-se presente,
Fez-se urgente,
Fez-se terno e eternamente;
Do acaso, virou destino;
Eterno e terno!
Samany lua
A viola��o dos Direitos Autorais (Lei n� 9610/9 � crime estabelecido pelo artigo 184 do C�digo Penal Brasileiro