Como uma fantasia, do vermelho e nï¿½o do sangue
ï¿½gua e sal
E nï¿½o lï¿½grimas, provei do fogo
Como de uma batalha a dois
Fogo e palha
E os coraï¿½ï¿½es sï¿½o cavalos a galope dentro de nï¿½s.

Amar-se ï¿½ como uma corrida
ï¿½ o que fiz, o que nunca disse!

Nï¿½o ï¿½ como a verdade
Quanto mais falar dele, menos dirï¿½
A realidade ï¿½ uma ilusï¿½o minha que escorre feroz entre meus dedos.

Reproduz o som e belas imagens de nï¿½s, uma maravilhosa confusï¿½o entre diï¿½logos e posiï¿½ï¿½es
E cada suspiro apaixonado ï¿½ um sopro mas nï¿½o a verdade, que ï¿½ sempre outra histï¿½ria
Mas nï¿½o ela

Ela que entre os meus beijos ï¿½ de amor
ï¿½ o imprevisto
Nï¿½o ï¿½ vento nem ï¿½ sol
Melhor que nï¿½o seja chuva forte
Amar-se ï¿½ como agarrar-se a uma grade imaginï¿½ria e crer que aquela "era" ï¿½ real.

E as mentiras, minha menina sï¿½o o nariz grande e o gosto do adeus
Nï¿½o ï¿½ como a verdade que mais falar dela menos dirï¿½
ï¿½ uma vida que vocï¿½ nï¿½o conhece
Serï¿½ que quando eu cantar meu amor vocï¿½ a reviverï¿½?

E quando todas as juras feitas a vocï¿½ serï¿½o enganados da vida que estupefata se esvai.

Amar-se antes de compreender ï¿½ abobalhar a razï¿½o em nï¿½s.

Nï¿½o ï¿½ a como a verdade
Quanto mais vocï¿½ a contar menos beijos receberï¿½
A minha ilusï¿½o ï¿½ verdadeira!

E quem ama canta entre as vozes da vida
No som das ï¿½guas que se encontram
Ou entï¿½o
Melhor nem cantar
Melhor mudos se nï¿½o for por amor
Mas alguï¿½m deve fa