Relembrando o passado, revendo velhos escritos,
Noto quantas can��es n�o foram ouvidas
Quantos amores n�o foram vividos
Hoje o passado � presente, mesmo que ausente.
O luar n�o tem o mesmo brilho da juventude
As estrelas n�o s�o majestosas como outrora
O regato perdeu o espelho que refletia a limpidez
Da alma, das fei��es do rosto... das marcas do tempo.
Revendo velhos escritos sinto n�o ter ousado mais
Levando a termo todos os sonhos e desatinos
Tudo se tornou nebuloso, obscuro, o medo me comanda.
N�o bastasse o medo da vida moderna, existe a viol�ncia.
Revendo velhos escritos entendo o que sobrou
Da menina que sonhava e acreditava alcan�ar o topo
Da felicidade sem limites, acreditando que tudo era m�gico.
Bastava crer no amor e acolher os sobejos, isto era felicidade!