A prepara��o para a vida n�o � de suma import�ncia � literalmente essencial, mesmo tendo por voca��o o ato �agradar e amar� os filhos � necess�rio estabelecer limites.
Ensinar valores e sem abusos exagerados de autoridade, mostrar que tudo se inicia com di�logos, sem esse tipo de �li��o de casa�, que reflete em cumplicidade e confiabilidade, a probabilidade de ver um futuro fracassado � muito maior.
Claro que em toda regra h� exce��es, no entanto � melhor pecar com sabedoria, do que sofrer e ver um (a) filho (a) renunciar a vida, em virtude do uso de drogas e suas agressivas, impositivas e destrutivas conseq��ncias.
Acreditando que consumindo drogas estar� dentro do modismo que � a grande "onda� �s vezes, sem orienta��o, experi�ncia e em alguns casos at� mesmo por vaidade, pessoas desnorteadas, abrem espa�os pra atrair plat�ias... Pois existe a necessidade de ser "o cara" ou "a mina".
Encarnando um personagem, maquiando a personalidade fraca que tenta disfar�ar, (e que pode atingir v�rias faixas et�rias, n�o s� os jovens e adolescentes) muitos fazem uso delas, para fugir de si pr�prio.
Tra�ar um perfil das raz�es que possam levar um ser humano a cometer tamanha barb�rie com sua vida, a vida de seus familiares e amigo querido � dif�cil, mais sofrer cruelmente as conseq��ncias da depend�ncia que rapidamente se adapta no organismo, isso sim � f�cil.
Um tempo atr�s, entrevistando um usu�rio de drogas e um ex-dependente qu�mico, conclui que de comum em ambos, existia na fase que antecedia o consumo, a certeza de que aquele tipo de conduta era o que sempre os colocava "pra cima", momento em que as dificuldades passavam a ser coisas do passado...
Em nenhum momento, existia a menor possibilidade de se vislumbrar a m�ngua, mesmo porque para estes, o acesso ao "avi�o" (avi�o � a pessoa que serve de ponte entre o traficante e o usu�rio) tendo em esp�cie o suficiente para a compra, era ter os "instrumentos necess�rios � m�o".
Vivendo de uma realidade imagin�ria, relataram que sob os efeitos proporcionados pelas drogas, sempre "antenados" sentiam que possu�am o poder sobre todas as coisas, como se fossem os guardi�es das portas do c�u e na inadmiss�vel aus�ncia, era imposs�vel controlar uma descompassada irrita��o. Irrita��o esta, que transformada em viol�ncia, levou muitos aos c�rceres e a morte.
Marilia De Las Heras