Abriu suas veredas de ver, tomou seu entulho de encher
Vestiu seu biombo de nua, saiu por seu t�nel de rua
Moveu seus suportes de corpo, chegou no seu pouso de porto
Lembrou seu mel de passado, verteu suas gotas de fado,
Destrancou seu ba� de sorrir, tocou sua miragem de sentir
Buscou suas distancias de perder, folheou sua leitura de entender
Destacou seus negritos de poente, recolheu sua presen�a de presente
Abra�ou seu jamais de outro algu�m, retornou ao seu ter de ningu�m
Yrto Mour�o/Atos de Poesia