O despertador toca...
Mais um dia...
Sigo a rotina normal, como uma aut�mata.
Preparo-me para desempenhar o meu papel neste teatro cotidiano...
As falas est�o decoradas,
todos os gestos memorizados.
E entro no palco da vida, da minha vida...
N�o sou a personagem principal, longe disso.
Nem sequer sou secund�ria...
Considero-me uma esp�cie de figurante,
que tem direito a dizer alguma coisa de vez em quando.
Assisto ao desenrolar da pe�a, ligeiramente � parte de tudo e de todos.
Quando me apercebo, a noite caiu.
A pe�a acabou por hoje.
As luzes apagam-se.
E sou s� eu...
Sozinha e vazia�