O que n�o muda,
desconhe�o.
n�o defino ess�ncia
do que n�o vibra,
do que n�o tem
come�o,
nem nevralgia,
N�o reconhe�o aquilo
que n�o se v� na luz
n�o tem externo,
nem limite.
nem ser algum.
Aquilo que num deslize,
no m�ltiplo se perde
e torna-se medida,
mente, mat�ria, mis�ria,
retina, semente e cria
num olho vil
-um mundo ilus�rio!
doentio.
N�o tem vida e morte,
nem tudo e nada
nem indo e vindo.
S� um infinito,
aqui e agora.
acontecendo
sem consci�ncia de si.
Por um descuido,
um manto se ergue
nas formas.
e de repente se torna
m�os, p�s, orelha, c�ncer,
pinto, [censurado], olho, carranca,
droga por droga de cada
experimento besta que
distrai
minha verdadeira realidade,
e me encanta.
Marcos tavares de souza