MEU MUNDO
Toda tarde digo para mim mesmo: afinal,
eis o meu mundo.
O mesmo beijo, o mesmo quarto claro, com seu assoalho brilhante
refletindo o meu passo;
as mesmas paredes brancas me envolvendo com af�veis gestos de
paz; o mesmo r�dio silencioso, entre livros empilhados, a mesma
estante fechada que a um gesto meu descobre tesouros como velha
mala de pirata.
Afinal, eis o meu mundo.
A mesma insubstitu�vel companhia,
a mesma presen�a at�
quando longe dos olhos,
a mesma voz perguntando, a mesma voz respondendo,
o mesmo odor suave da janta, do tempero cozinhado,
a mesma impress�o de quem chega de ombros nus e veste
ajudado um macio agasalho.
Afinal, eis o meu mundo.
Como o pescador solit�rio, diante das vagas:
- eis o meu mar.
Como o p�ssaro do dil�vio diante do primeiro ramo:
- afinal, eis a terra !
J.G.DE. ARAUJO JORGE.
SALVE-ME DE TEU AMOR SE PUDERES...
Toda tarde digo para mim mesmo: afinal,
eis o meu mundo.
O mesmo beijo, o mesmo quarto claro, com seu assoalho brilhante
refletindo o meu passo;
as mesmas paredes brancas me envolvendo com af�veis gestos de
paz; o mesmo r�dio silencioso, entre livros empilhados, a mesma
estante fechada que a um gesto meu descobre tesouros como velha
mala de pirata.
Afinal, eis o meu mundo.
A mesma insubstitu�vel companhia,
a mesma presen�a at�
quando longe dos olhos,
a mesma voz perguntando, a mesma voz respondendo,
o mesmo odor suave da janta, do tempero cozinhado,
a mesma impress�o de quem chega de ombros nus e veste
ajudado um macio agasalho.
Afinal, eis o meu mundo.
Como o pescador solit�rio, diante das vagas:
- eis o meu mar.
Como o p�ssaro do dil�vio diante do primeiro ramo:
- afinal, eis a terra !
J.G.DE. ARAUJO JORGE.
SALVE-ME DE TEU AMOR SE PUDERES...