A Morte da Esperan�a
Os ventos da incerteza estremeceram
os imponentes pilares da raz�o
E os sublimes sentidos
converteram-se em in�teis suposi��es
Desbotaram-se as cores do horizonte
Enegreceu-se o inevit�vel limite
O sorriso de crian�a foi sepultado no mar do esquecimento
E cicatrizes profundas ocuparam o lugar da f�
No peito, a dor do abandono aumenta...
A chuva � �cida; o sol doentio
Os campos s�o vastos em desola��o
A terra, est�ril, vem renegando o desejo � flor
O todo, lentamente, vai sendo tragado pelo nada
A noite n�o mais tr�s o sono
O descanso permanece apenas na lembran�a
O brilho da lua s� existe em livros fechados
A paz deixou de ser vivida
No peito, a dor do abandono aumenta...
Assim morre a esperan�a!
Juarez Florintino Dias Filho
====@@@ LINDA TARDE!!! @@@====