afundas na bruma,
e as andorinhas te mendigam
pelas praias do sil�ncio.
E como um deus cego
tento reinventar-te
e n�o obtenho nada;
a n�o ser as areias
do deserto florido
de teu olhar frio e terno.
E te al�o para o c�u
desde meu altar ensolarado
e �s toda minha
frente ao azul eterno.
Poema de Jorge Luis Guti�rrez (Chile)
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