n�o fiques no inverno.
Chegue at� meu jardim
e vejas minhas m�os
pedir-te flores.
Se te pe�o que venhas,
n�o desejes a noite,
imagine minha dor,
filha pr�diga,
esperar-te o pouso.
Se te pe�o que venhas,
n�o ponhas roupa nova.
Espero na sanha do dia,
fuga de sonhos,
ver-te inteira.
Se te pe�o que venhas,
n�o roubes a rosa.
Deixe que eu te perfume
na saia da madrugada
quando chegares.
Se te pe�o que venhas,
n�o digas nada.
Deixe meus versos
receber-te, c�lida,
funda e serena.
Se te pe�o que venhas,
deixo-me por um instante.
S� voltarei a existir
quando aqui estiveres.
Linda e bem-vinda.
Alfredo Rossetti