destru�do, sofrido, carente.
Vida, crueza, tristeza,
como cacos, mar� azul.
Insolente.
Ondas de franjas rubras,
invadem a praia,
sucedem-se com firmeza,
tingem minha alegria.
Espraia.
Seiva amarga, negra tristeza.
N�o mais do vento a sinfonia.
Olho o mar...
Irrompe-se um fr�mito,
�gua varada pelo vento.
Mar� ondulante.
Sinto calafrios,
olhos a buscar no tempo,
o sentir do pensamento.
Indecisa, vacilante,
pulso acelerado,
cora��o magoado.
Espero ressurgir das trevas,
meus dias do passado.
Praia da solid�o, intoler�vel,
luzes emergem, aqui, ali.
Estrelas, n�o palp�vel.
A l�grima secou,
a tornar a vida toler�vel,
com vagar, recordo sem revolta,
o passado n�o volta!
C�u... mar...
�Ana Maria Marya
18/05/2008
Ita/Ba/Brasil
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