Queira-me...
Mesmo na simplicidade dos dias amenos...
Onde o beija-flor n�o quer cantar...
Quando o sol se esconde...
E, as flores teimam em n�o se abrirem.
Queira-me
Na simplicidade do meu querer...
Sem disfarces...
Sem atalhos...
Sem mascaras...
Nesse caminho que percorro at� ti.
Queira-me,
Com as marcas que a vida me fez
Com a aspereza do terreno amadurecido
Pelas pegadas do tempo.
Mas ainda, com a inoc�ncia dos dias
de sonho e magia.
Queira-me
N�o pela serenidade com que te olho
E sim, pelas m�os com que te afago,
Afastando de ti tuas tormentas...
E as incertezas dos teus dias.
Resgatando-te, de tuas tristezas,
E aconchegando-te no calor dos seios meus.
Deixando em ti s� a certeza
Do meu corpo no teu
No calor desse abra�o,
E na do�ura desse beijo.
(Vera Beaucamp-LuBeau)
A verdadeira medida do tempo n�o � o rel�gio.
A verdadeira medida do tempo se chama esperan�a.